domingo, 23 de outubro de 2011

pisar em ovos

Esse ultimo mês ja dava pra ter feito uns trocentos omeletes, viu? Sinceramente? Deixei de me importar. Não que eu tenha jogado tudo pro alto e opsss espera cair! Não. Como já cansei de dizer por aqui, vivo me preocupando por antecedência, that's my little way rssss

A questão é que as vezes vc tá num emprego muito foda, por exemplo. Tem aquela rotina de sempre, claro, você as vezes sente que já extraiu tudo o que podia dali; que já aprendeu tudo o que dava com seus colegas de trabalho e chefe, mas é o emprego dos sonhos so COME ON.

Aí de repente um dia alguem comenta com vc sobre alguma oferta de emprego totalmente unica e diferente. No caso de estarmos falando de arquitetura poderia ser sei la, um estágio no Japão pra aprender a fazer tubos de papelão estruturais e abrigos pra vítimas de desastres naturais...? Talvez. 

Pq eu curtiria muito continuar trabalhando no escritório e fazendo os projetos de interiores, escritorios, casas de condominio. Pq tudo isso é fácil e prazeroso de fazer; já faço há muito tempo, com as mesmas pessoas. É o meu ambiente, não há necessidade de adaptação. Tudo é familiar. É seguro, dá dinheiro. 

É rotina.

E o estagio no Japão? Bom, pra começar, nao tem remuneração. Nao tem segurança nenhuma pra mim, nao conheço as pessoas que ali vao conviver comigo, nao conheço a língua, nao conheço os lugares, nao conheço nada. Vou mergulhar no desconhecido. 

Aí paro e penso: desconhecido? Um país que eu nunca visitei, mas sempre amei. Um projeto do qual nunca participei, mas sempre quis me envolver. 

Algo que sempre me atraiu, mas nunca experimentei.

No outro dia vou pro meu emprego normalmente. E apesar de tudo estar em seu devido lugar, completamente intocado, alguma coisa mudou dentro de mim. Eu quero trabalhar no Japão, mas eu também quero continuar com meu emprego de sempre, aquele que me deu segurança, conforto por tanto tempo.

Só que eu não deixo a oportunidade passar.

Eu me inscrevi no estágio. Agora é só esperar a resposta. E então decidir o que fazer com ela.

obs.: não, eu não trabalho em canto nenhum, não há estágio no Japão algum (por mais que eu não ache má ideia) e sim, esse post não é pra qualquer um entender. Conto nos dedos.

Prometo escrever algo mais abrangente essa semana ; ) Até a próxima!

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